quinta-feira, 19 de abril de 2012

Um grande livro sobre Iguatu -- por Armando Lopes Rafael


Dentre os presentes que recebi neste fim de ano, um alegrou-me sobremaneira. De minha ex-colega do BNB, Gecinelda Ribeiro, ganhei o livro-álbum O conciso inventário do patrimônio histórico e arquitetônico de Iguatu, de autoria da historiadora e fotógrafa Gardevânia Farias.

Trata-se de um resgate – através da imagem fotográfica – de igrejas, prédios públicos e privados, casarões e residências que foram edificadas ao longo da existência de Iguatu, muitas das quais desaparecidas pela insensibilidade da população, pela omissão das autoridades municipais e pela ganância da especulação financeira.

“Eu queria que as pessoas conhecessem os casarões que existiram em nossa cidade”, disse a autora. “É preciso reconhecer a nossa história e, com urgência, preservar os imóveis ainda existentes”.

Impressão primorosa, pesquisa feita com primor e rigor, o livro O conciso inventário do patrimônio histórico e arquitetônico de Iguatu, motiva uma leitura agradável, além da inevitável comparação com o que ocorreu com o patrimônio histórico e arquitetônico da cidade de Crato. Aqui tínhamos (e felizmente, ainda temos) muito mais imóveis que deviam (e ainda devem) ser preservados, do que os existentes naquela simpática metrópole do centro-sul cearense.

Entretanto, a omissão com a conservação patrimônio histórico e arquitetônico de Crato é bem maior do que em Iguatu. Lá tem um imóvel tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artistico Nacional–IPHAN: a Igreja-Matriz de Senhora Santana. Aqui temos imóveis do porte do Seminário São José, Catedral de Nossa Senhora da Penha, Capela de Santa Teresa de Jesus, Estação Ferroviária, prédio da antiga Prefeitura/Cadeia Pública, Casa de Caridade, Casa onde foi julgado Pinto Madeira, Crato Tênis Clube, dentre outros, que nunca foram tombados. Pior: alguns continuam passando por “reformas internas” que os descaracterizam por dentro.

Aqui temos ainda casarões que deveriam ser tombados, como o que pertenceu à família de Pedro Gonçalves Norões, além de vários outros localizados na Praça da Sé e no bairro Pimenta, importantes heranças arquitetônicas, bens culturais e históricos do Crato e do Cariri.

O livro O conciso inventário do patrimônio histórico e arquitetônico de Iguatu, de autoria da historiadora Gardevânia Farias é um “grito de alerta” contra as destruições criminosas, como ocorreu em anos recentes com os imóveis de fachada com azulejos portugueses que existiam na Rua Miguel Limaverde, no centro de Crato.

http://blogdocrato.blogspot.com.br/2012/01/um-grande-livro-sobre-iguatu-por.html

Historiadora e fotógrafa lança livro sobre a Arquitetura e História de Iguatu


Emoção e nostalgia foi por esses dois sentimentos que se resumiu o lançamento do livro “O Conciso Inventário do Patrimônio Arquitetônico de Iguatu”, por todos que se fizeram presentes no evento, realizado no Teatro do SESC Iguatu, na noite desta quinta-feira, 24. A obra da fotógrafa e historiadora Gardevânia Farias, que realizou um trabalho de pesquisa por mais de 15 anos.

O evento aberto à comunidade, contou ainda com presenças de autoridades politicas, empresariado, e personalidades da sociedade iguatuense. A obra que tem como proposta transmitir por meio da imagem e da catalogação registrada, conscientizar o leitor para a importância da preservação, além de estabelecer um elo entre o passado e os prédios históricos ainda existentes na cidade de Iguatu.

A obra é divida em três partes na primeira se evidenciam os prédios, casas e casarões da cidade ainda existentes, no segundo trecho denominado pela autora In memoriam é resgatada uma série de imagens do patrimônio arquitetônico, composta por um rico acervo iconográfico. No terceiro um artigo foi feito inteiramente dedicado a Igreja Matiz de Senhora Sant’Ana o único bem que tem sua fachada e portas tombado pelo IPHAN .

Gardevânia Farias falou do momento da responsabilidade em poder registrar e manter a memória de uma história de um município como Iguatu. “Espero que o livro toque e sensibilize os leitores. O material é riquíssimo feito com uma sensibilidade no olhar, e pretende ainda buscar uma conservação individual de cada um de seus habitantes.” ressaltou a fotógrafa e historiadora.

Um pouco sobre seu trabalho
A autora iniciou os estudos no campo da fotografia em 1993 em Fortaleza onde participou de cursos promovidos pela Casa Amarela, SENAC, Instituto Dragão do Mar, mais especificamente em Fotografia Laboratorista, Fotojornalismo, Fotografia em Vídeo, Fotografia Digital e Iluminação em Estúdio Fotográfico. Conheceu o renomado fotógrafo e restaurador Júlio Santos, dado o seu interesse e pesquisa na área da iconografia, a partir de então, deu início ao trabalho de restauração manual de fotos do acervo que vinha compondo da cidade de Iguatu.

Em 1999 trabalhou como fotojornalista na Sucursal do Jornal Diário do Nordeste em Iguatu/CE, por conta disso, no início do ano de 2000, fez em São Paulo, um estágio no jornal O Estadão, onde entrou em contato com profissionais da área, que garantiram o aperfeiçoamento de suas técnicas, é nesse contexto, que aprimora toda a concepção do seu trabalho de resgate histórico.

O Livro custará R$ 35,00 e serão vendidos na Livraria SADARA e bancas de revistas da cidade.
Fonte: Iguatu.net

Exposição traz ícones históricos de Iguatu - de Gardevânia Farias, fotógrafa e historiadora.


Moradores desta cidade e visitantes podem conferir até o mês de junho, no Salão de Artes Visuais do Serviço Social do Comércio (Sesc), a exposição fotográfica "A Praça e a Matriz", da pesquisadora em história e fotógrafa, Gardevânia Farias. A mostra reúne 22 fotos antigas e atuais de dois importantes ícones da história e da cultura desta cidade, localizada na região Centro-Sul.

Há quase dez anos, Gardevânia Farias inovou com a exposição "Iguatu, ontem e hoje", que reuniu dezenas de fotos desta cidade. Mais uma vez, a fotógrafa surpreendeu a todos com a atual mostra que estabelece um elo entre o passado e o presente de um dos espaços mais importantes deste núcleo urbano, que até meados do século passado era conhecido como o "Grande Quadro".

"A praça é o nosso coração e a Igreja Matriz, a nossa alma", afirma Gardevânia Farias. "Naquele espaço ocorrem, ao longo dos anos, os principais acontecimentos políticos, religiosos, sociais e culturais de nossa cidade". É verdade.

As festas religiosas, procissões, shows, encontros de jovens nos fins de semana, comícios, passeatas ainda são mantidos no entorno do primeiro templo católico da antiga Vila da Telha. No largo houve também tragédias e conflitos entre facções políticas no século XIX.

Realidade
As fotos revelam uma triste realidade: a cidade de Iguatu não soube preservar seu patrimônio arquitetônico. De dezenas de casas, apenas duas mantêm características originais. O antigo palacete do intendente coronel Cícero Alexandrino e a casa do empresário Sabino Antunes. O restante foi demolido, surgiram lojas, escritórios e consultórios.

A coordenadora de Cultura do Sesc, Patrícia Vênus, observa que "a exposição estabelece um elo necessário e pertinente do passado e do futuro de dois grandes ícones da nossa história". O memorialista Wilson Lima Verde lembra que o esforço e o olhar crítico da fotógrafa Gardevânia Farias resgatam aspectos da arquitetura antiga de Iguatu. "É um esforço em defesa do nosso patrimônio", disse ele. "Revela que houve muitas modificações".

O objetivo da fotógrafa é de educação patrimonial, de resgate de aspectos da história e de uma fonte de pesquisa para os jovens. A exposição é aberta ao público que pode ter visita orientada em horários agendados. "Quero resgatar o passado e compartilhar o conhecimento com o público", observou Gardevânia Farias.

A Igreja Matriz começou com simples capela de taipa, erguida por volta de 1746, pelos índios Quixelôs catequizados pelo padre Matos Serra e sob a vigilância do tenente Gregório Martins Chaves. Em 1853, após elevação à Vila da Telha começou a construção do templo de alvenaria, inaugurado em 1886, que sofreu modificações em seu interior. Aspectos dessa história podem ser conferidos na exposição "A Praça e a Matriz".

Fonte: DN

Livro resgata inventário da arquitetura de Iguatu

Historiadora e fotógrafa Gardevânia Farias revela imagens raras e aborda a falta de preservação de imóveis

Iguatu Esta cidade, que foi polo da região Centro-Sul ao longo do século passado, registrou uma forte expansão comercial após a chegada da ferrovia. Com o tempo, optou-se por substituir casarões e lojas em estilo eclético por edificações modernas, nem sempre de bom gosto.

O passado ficou nas lembranças dos moradores mais antigos, mas agora foi resgatado em forma de livro sob o título "O conciso inventário do patrimônio histórico e arquitetônico de Iguatu", da historiadora e fotógrafa Gardevânia Farias.

O livro foi lançado no auditório do Centro de Atividades do Sesc de Iguatu e vem obtendo ampla repercussão entre os leitores. Dividido em três partes, a publicação apresenta bom acabamento e traz significativas fotos do patrimônio existente, inexistente e um recorte da antiga e atual Praça da Matriz de Senhora Sant´Ana, que no passado era denominado de Quadro.

O leitor encontrará em cada página imagens da memória do antigo núcleo urbano. Para a geração mais nova, surpresas. Para os que vivenciaram o passado não tão longínquo, até a década de 1970, recordações de um tempo nostálgico. "Eu queria que as pessoas conhecessem os casarões que existiram em nossa cidade", disse a autora. "É preciso reconhecer a nossa história e, com urgência, preservar os imóveis ainda existentes".

O arquiteto Brennand Bandeira explicou que a maioria dos imóveis construídos no final do século XIX e no século XX deve ser classificada como estilo eclético.

"Há alguns exemplares que receberam influência da "art déco", como o prédio dos Correios, do Senac e do Grupo Escolar Carlos de Gouvêa", observa. "A obra contribui para a educação patrimonial e mostra face a face o passado, quando Iguatu buscava a urbanização, e o presente, legado à custa do assassinato da memória".

Bandeira observa que a obra emociona os leitores pelo resgate da imagem fotográfica. "É quase impossível folhearmos suas páginas sem que nos sintamos comovidos pela perda inexorável da beleza. Não é de saudosismo ou romantismo o que falo, mas do sentimento de incompletude quando temos que vivenciar o ´novo´ sem qualquer vestígio do ontem", observou o arquiteto.

Perda de acervos

O professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal do Ceará (UFC), Romeu Duarte Júnior, destacou a importância da publicação nesses tempos que ele denominou como confuso e de destruição de acervos históricos e culturais. "A obra é relevante por apresentar um registro do que ainda existe e por despertar um sentimento de preservação, em meio à urgência das tentativas de salvaguarda, bem como à incúria e ao desmazelo".

Para Romeu Duarte, ex-superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no Ceará (Iphan), no Ceará, "o presente trabalho é um lembrete a todos nós, sujeitos públicos e privados, acerca de nossas responsabilidades para com a proteção do patrimônio cultural".

A coordenadora de Cultura do Sesc, em Iguatu, Patrícia Vênus, observa que "a obra é capaz de causar estranhamento naqueles que jamais apontariam como patrimônio as geralmente velhas e mal conservadas fachadas pelas quais passam cotidianamente e delicadeza naqueles que lamentarão a destruição dos últimos resquícios do passado local".

Das dezenas de casarões tombaram ao longo da história no entorno de praças da cidade, poucos exemplares resistiram ao tempo. Fotos antigas revelam quão diferentes eram as edificações dos antigos casarões e a própria Praça da Matriz, um espaço público modificado várias vezes. Há mostra do antigo altar, de imagens e relato da história da implantação do templo pelos padres carmelitas.

No Bairro Santo Antônio, com a fachada recentemente reformada e preservada, encontra-se o antigo Hospital Santo Antônio dos Pobres, construído no primeiro quartel do século passado, pelo médico e político Manoel Carlos de Gouvêa. Em breve, o imóvel vai abrigar a 18ª Célula Regional de Saúde. Folhear as páginas do livro é viajar na história, conhecer e reconhecer antigos imóveis e deparar com a triste realidade de que quase nada foi preservado.

MAIS INFORMAÇÕES

Gardevânia Farias
Telefone: (88) 9618. 2696
Livraria Informativa: Abrigo Metálico, Centro. Telefone: (88) 3581. 3506

Honório Barbosa
Repórter
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1081876

Gardevânia Farias, fotógrafa e historiadora, lança um ivro que resgata patrimônio de Iguatu


Cidade que é pólo da região Centro-Sul, Iguatu, ao longo do século passado registrou uma forte expansão comercial após a chegada da ferrovia e optou por substituir antigos casarões e lojas em estilo eclético por edificações modernas, e nem sempre de bom gosto. O passado ficou nas lembranças dos moradores mais antigos, mas agora foi resgatado em forma de livro sob o título ‘O conciso inventário do patrimônio histórico e arquitetônico de Iguatu’ de autoria da historiadora e fotógrafa, Gardevânia Farias.

O livro foi lançado esta semana no auditório do Centro de Atividades do Sesc de Iguatu e vem obtendo ampla repercussão entre os leitores. A obra já se encontra à venda nas bancas e livrarias da cidade. Dividido em três partes, a publicação com capa dura e em papel couché fosco, apresenta bom acabamento e traz significativas fotos do patrimônio existente, inexistente e um recorte da antiga e atual Praça da Matriz de Senhora Sant’Ana, que no passado era denominado de Quadro.

O leitor encontrará em cada página imagens da memória do antigo núcleo urbano. Para a geração mais nova, surpresas. Para os que vivenciaram o passado não tão longínquo, até a década de 1970, recordações de um tempo nostálgico. “Eu queria que as pessoas soubessem e conhecessem sobre os casarões que existiram em nossa cidade”, disse a autora, Gardevânia Farias. “É preciso reconhecer a nossa história e com urgência passar a preservar os imóveis ainda existentes”.

Reportagem de Honório Barbosa
Publicado em 01/12/2011 -http://blogs.diariodonordeste.com.br/centrosul/tag/patrimonio/

Fotógrafa Gardevânia Farias realiza exposição no SESC Iguatu

Denominado “Poesia para os seus olhos”, esse trabalho de tamanha beleza empreendido pela fotógrafa Gardevânia Farias, expressa a essência nas mais simples imagens da natureza que dia a dia passa despercebidamente por nossos olhos, mas que foi o ‘foco’ no olhar da fotógrafa.

Apesar de ser reconhecida como Fotógrafa Historiadora, Gardevânia passou a fotografar a natureza quando ela iniciou o curso de História. Por conta da faculdade faltou tempo para que ela pudesse registrar pontos históricos que na realidade é a sua expressão, então foi quando surgiu a idéia de passar a fotografar a natureza no precioso restinho de tempo que tinha.

“Essa temática exigiu de mim tanta sensibilidade, que exigiu dos meus sentidos até o meu ar. Tiveram fotos que eu cheguei até a prender a respiração por segundos para poder captar exatamente o que eu queria e essa experiência foi maravilhosa, foi divina! Quando eu fotografo é indivisível a minha cumplicidade com o tempo. Eu não costumo dizer muito isso, mas acho que nós fotógrafos somos como uma espécie de ‘Semi Deuses do Tempo’, pois a gente consegue com uma máquina parar e eternizar o momento e isso requer de nós muita responsabilidade e humildade, porque se da a perceber que nós não somos absolutos, o nosso olhar não é absoluto diante do mundo, mas com certeza é único”, disse a fotógrafa Gardevânia Farias ao Jornal O Popular.

Um pouco sobre seu trabalho:

Natural de Iguatu/CE, historiadora, iniciou os estudos no campo da fotografia em 1993 em Fortaleza onde participou de cursos promovidos pela Casa Amarela, SENAC, Instituto Dragão do Mar, mais especificamente em Fotografia Laboratorista, Fotojornalismo, Fotografia em Vídeo, Fotografia Digital e Iluminação em Estúdio Fotográfico. Conheceu o renomado fotógrafo e restaurador Júlio Santos, dado o seu interesse e pesquisa na área da iconografia, a partir de então, deu início ao trabalho de restauração manual de fotos do acervo que vinha compondo da cidade de Iguatu.

Em 1999 trabalhou como fotojornalista na Sucursal do Jornal Diário do Nordeste em Iguatu/CE, por conta disso, no início do ano de 2000, fez em São Paulo, um estágio no jornal O Estadão, onde entrou em contato com profissionais da área, que garantiram o aperfeiçoamento de suas técnicas, é nesse contexto, que aprimora toda a concepção do seu trabalho de resgate histórico.

Veja a matéria completa no Jornal O Popular do Ceará nas melhores bancas de Iguatu e Região.

http://iguatu.net/novo/wordpress/?p=13192